quinta-feira, 12 de junho de 2008

População da Suécia


A Suécia tem uma população de 8,8 milhões de habitantes, 85% da qual vive na metade meridional do país. A densidade populacional média é de 21 habitantes por Km2. Entre 1865 e 1930, registaram-se grandes fluxos de emigração, tendo 1,4 milhões de pessoas abandonado o país com destino, sobretudo, aos EUA. Durante a segunda metade do século XX, assistimos ao fenómeno inverso, tendo a Suécia acolhido mais de meio milhão de trabalhadores migrantes. 40% do crescimento demográfico deve-se à imigração, sendo a actual população constituída por mais de um milhão de imigrantes ou filhos de pais emigrantes. A maioria da imigração provém de outros países nórdicos, mas existem também comunidades originárias da ex-Jugoslávia, da Itália, da Grécia e da Turquia. Grande parte da imigração mais recente é constituída por refugiados políticos.A língua nacional é o sueco, mas as minorias originárias da Finlândia a da Lapónia (minoria sami) falam a sua própria língua. A população sami tem entre 15 000 e 17 000 habitantes.
A Suécia dispõe hoje de um extensivo programa de bem-estar social. Além disso, serviços públicos como saúde e educação estão entre os mais elogiados do planeta. Os gastos do governo com serviços sociais foram, em 2001, de 24.180
dólares americanos per capita, ou 28,9% do PIB.A sociedade sueca é bastante igualitária: seu coeficiente de Gini foi de 0,25 em 2000, o terceiro melhor índice do mundo, atrás de Dinamarca e Japão.A população da Suécia está em processo contínuo e profundo de envelhecimento. Os gastos do governo com saúde e previdência, que já são altos, tendem a aumentar. Uma elevação de taxas, opção teórica para solucionar o problema, é considerada inoportuna, pois a Suécia já possui uma das maiores cargas tributárias do mundo.
O povo sueco é etnicamente bastante homogêneo, com exceção da pequena minoria de lapões que habitam o extremo setentrional da Escandinávia. A língua oficial do país é o sueco, falado por toda a população. O idioma pertence ao grupo germânico nórdico das línguas indo-européias. As províncias históricas têm seus próprios dialetos, que estão desaparecendo gradualmente, ante a influência dos meios de comunicação de massa. A minoria lapônia de Norrland, cuja ocupação tradicional é o pastoreio de grandes manadas de renas, conserva seu idioma, da família fino-úgrica, assim como costumes próprios.
Cerca de noventa por cento da população pertence à Igreja Evangélica Luterana da Suécia. Os restantes são católicos, ortodoxos gregos ou muçulmanos. O crescimento da população foi bastante moderado ao longo do século XX. Para isso contribuiu o aumento do nível de vida e a industrialização do país. O grupo etário com mais de 60 anos é maior do que o que tem menos de 15 anos, e a expectativa de vida é bastante elevada. A maioria dos imigrantes provém de outros países nórdicos, com pequeno número de representantes da América Latina, Oriente Médio, Iugoslávia, Turquia e Grécia.A região de Norrland é muito pouco povoada: a maioria de seus habitantes vive na costa do mar Báltico. Mais de oitenta por cento da população sueca é urbana. As principais cidades do país são Estocolmo, a capital, às margens do Báltico; Göteborg, à margem do Kattegat; e Malmoe, perto da capital dinamarquesa, Copenhague

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